Eletrização por indução




 
Dois corpos, A e B, sendo A positivamente eletrizado e B um corpo eletricamente neutro, são colocados próximos um do outro sem haver contato. Se um fio for conectado entre a ponta positiva do corpo B e o solo, elétrons fluirão do solo para neutralizar as cargas positivas de B. Mantendo o corpo A na mesma posição e, em seguida, removendo a conexão com o solo, o corpo B retém a carga negativa resultante. Se então for removido o corpo A, as cargas negativas serão distribuídas sobre a superfície de B de forma a ficarem o mais distante possível uma das outras.



OUTRO CASO:
Considere três condutores, um carregado eletricamente e ou outros dois neutros e encostados um no outro.


Aproxima-se o condutor carregado dos condutores neutros. O condutor carregado será o indutor e os condutores neutros, os induzidos.

Durante essa aproximação, observa-se uma separação de cargas nos condutores neutros. Como o indutor é positivo, o induzido mais próximo do indutor ficará negativo e o induzido mais afastado ficará positivo.




Agora com o indutor ainda próximo, separam-se os dois condutores que estão juntos.




E por fim retira-se o indutor das proximidades dos outros dois corpos. Teremos como resultado os dois condutores que inicialmente eram neutros, agora carregados com cargas de sinais a opostos. Note que em momento algum houve o contato entre o condutor carregado e os condutores inicialmente neutros.







Um exemplo de uma conseqüência da eletrização por indução são os raios. Quando temos uma nuvem carregada eletricamente durante uma tempestade, ela irá induzir na superfície cargas de sinais opostos criando assim um campo elétrico entre a nuvem e a superfície. Se esse campo elétrico for muito intenso teremos uma descarga elétrica violenta que nós conhecemos como raio.